Este texto trata sobre letramento, conceito que estudei no curso de especialização que fiz na UEPA
Como vivemos em uma
sociedade
grafo cêntrica,
muitas
pessoas,
mesmo
sendo
analfabetas,
se
envolvem
em
práticas
sociais
de
leitura
e
de
escrita ( práticas de letramento) por exemplo, quando
solicita
que
alguém
leia
para
elas
o
nome
de
uma
rua,
a
bula
de
um
remédio,
uma
receita
culinária,
etc.
Podemos
dizer
que
essas
pessoas,
mesmo
analfabetas,
já
apresentam
graus
de
letramento,
pois
de
uma
forma
ou
de
outra
já
fazem
uso
da
leitura
e
da
escrita
em
seu
cotidiano.
Portanto,
a
noção
de
letramento
surge
devido
à
necessidade
de
se
explicar
algo
que
vai
além
da
alfabetização,
ou
seja,
do
domínio
da
tecnologia
da
leitura
e
da
escrita.
As pesquisas sobre
letramento no Brasil, embora ainda incipientes, se tornam cada vez
mais uma vertente teórica de grande interesse para os pesquisadores
que buscam ampliar os estudos sobre alfabetização.
Conforme
Kleiman,
o
conceito
de
letramento
que
começou
a
ser
pesquisado
nos
meios
acadêmicos
para
distanciar
os
estudos
sobre
o
impacto
social
da
escrita,
em
relação
ao
processo
de
alfabetização,
aos
poucos
foi
se
ampliando
para
“descrever
as
condições
de
uso
da
escrita,
a
fim
de
determinar
como
eram,
e
quais
os
efeitos,
das
práticas
de
letramento
em
grupos
minoritários”
(2001,
p.16).
Conceber
a
alfabetização
na
dimensão
de
letramento
possibilita
aliar
os
aspectos
relacionados
com
o
conhecimento
da
organização
discursiva
dos
textos,
das
instituições,
das
atividades
e
das
situações
sociais
que
são
marcadas
pela
linguagem
em
diferentes
esferas
sociais
de
conhecimento,
de
gêneros
discursivos
e
de
suas
particularidades
e
usos,
entre
outros
aspectos.
A
aliança
entre
diversos
aspectos
do
processo
de
aprendizagem
da
linguagem
escrita
vem
merecendo
a
atenção
de
pesquisadores
e
professores,
já
que
se
observa
uma
tendência
para
se
privilegiarem
uns,
ou
outros,
e
de
uma
forma
e
de
outra
se
deixarem
conhecimentos
importantes
para
aquela
aprendizagem
de
lado.
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